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A poluição ambiental afeta a nossa saúde e a nossa qualidade de vida. As avaliações da Agência Europeia do Ambiente salientaram estes impactos e os potenciais benefícios que poderíamos obter de um ambiente mais limpo. Para além de podermos prevenir certos casos de cancro, podemos melhorar a nossa qualidade de vida graças a todas as medidas que tomamos no sentido de uma poluição zero na Europa.
Um ano após o início da pandemia da COVID-19 e os impactos daí resultantes, a Europa continua a apresentar pacotes políticos para cumprir os seus ambiciosos objetivos delineados no Pacto Ecológico Europeu. É essencial que a Europa se mantenha no rumo certo para atingir os seus objetivos e garantir que a Europa de 2050 será uma sociedade resiliente, construída sobre a solidariedade e que proporcione um ambiente saudável a todos.
A poluição atmosférica, a poluição sonora e os impactos das alterações climáticas apresentam riscos fundamentais para a saúde e o bem-estar diários dos europeus. Falámos com Catherine Ganzleben, chefe de grupo, responsável pelas áreas da poluição atmosférica, ambiente e saúde, Alberto González, especialista da AEA em matéria de qualidade do ar, e Eulalia Peris, especialista da AEA em matéria de poluição sonora, para saber mais sobre o que a AEA está a fazer para melhorar o conhecimento neste importante domínio.
A pandemia de COVID-19 constitui um exemplo claro da fragilidade que as nossas sociedades e economias revelam face a um grande choque. É expectável que a degradação ambiental e as alterações climáticas tornem esses choques mais frequentes e mais graves. Perante a incerteza e os múltiplos desafios, a nossa única opção viável é assegurar que cada decisão que tomarmos durante este período crítico nos aproxima cada vez mais dos nossos objetivos sociais e de sustentabilidade.
Como podemos construir um mundo mais sustentável e resiliente após a crise do novo coronavírus? Neste período crítico em que serão tomadas decisões fundamentais de recuperação que moldarão o nosso futuro, a Agência Europeia do Ambiente reunirá conhecimentos relacionados com o novo coronavírus e o ambiente e contribuirá para um debate informado.
A poluição sonora é um problema crescente em toda a Europa e de cujos impactos na saúde muitas pessoas podem não ter consciência. Conversámos com Eulalia Peris, especialista em ruído ambiental da Agência Europeia do Ambiente, para debater as principais conclusões do relatório da AEA Environmental noise in Europe — 2020 (O ruído ambiental na Europa - 2020), publicado no início do mês.
No início deste mês, a Agência Europeia do Ambiente publicou o seu relatório «O ambiente na Europa — estado e perspetivas 2020 (SOER 2020)». Nele se conclui que a Europa não atingirá os seus objetivos para 2030 sem medidas urgentes nos próximos 10 anos para fazer face ao ritmo alarmante da perda de biodiversidade, ao aumento do impacto das alterações climáticas e ao consumo excessivo de recursos naturais. O relatório propunha também algumas soluções importantes, que ajudariam a colocar novamente a Europa no bom caminho para cumprir esses objetivos. Fomos ao encontro de Tobias Lung, especialista da AEA em coordenação e avaliação do SOER, para discutir o papel do SOER 2020.
É necessária uma ação específica para proteger melhor as populações mais vulneráveis da Europa, incluindo os pobres, os idosos e as crianças, de perigos ambientais como a poluição atmosférica e sonora, e as temperaturas extremas. Aleksandra Kazmierczak, especialista em adaptação às alterações climáticas da Agência Europeia do Ambiente (AEA), explica as principais conclusões de um novo relatório da AEA que avalia as ligações entre as desigualdades sociais e demográficas, e a exposição à poluição atmosférica, ao ruído e }às temperaturas extremas.
Muitas pessoas ainda associam o mercúrio aos termómetros e a maioria também sabe que é tóxico. Devido à sua toxicidade, o mercúrio está a ser eliminado dos produtos fabricados na Europa, mas uma grande quantidade continua a circular na atmosfera, na água, no solo e nos ecossistemas. O mercúrio ainda é um problema? O que está a ser feito em relação a isso? Entrevistámos Ian Marnane, perito da AEA no uso sustentável de recursos e indústria.
Graças a medidas legislativas, à tecnologia e à substituição de combustíveis fósseis altamente poluentes em muitos países, a qualidade do ar na Europa tem melhorado nas últimas décadas. Contudo, é ainda elevado o número de pessoas que continuam a ser negativamente afetadas pela poluição do ar, sobretudo nas cidades. Dada a sua complexidade, o combate ao fenómeno da poluição atmosférica requer uma ação coordenada a muitos níveis. Para conseguir o envolvimento dos cidadãos, é essencial fornecer-lhes informação oportuna, de modo acessível. É isso que faz o nosso, recentemente lançado, Índice Europeu da Qualidade do Ar. As melhorias na qualidade do ar, além de beneficiarem a nossa saúde, contribuem igualmente para o combate às alterações climáticas.
É sabido que a exposição a produtos químicos nocivos tem impacte na saúde humana e no ambiente. Com o aumento da produção de produtos químicos a nível global, e o desenvolvimento e a utilização de novas substâncias químicas, como poderemos saber o que é considerado seguro? Falámos com Xenia Trier, especialista da AEA em produtos químicos, sobre diferentes questões relacionadas com a utilização segura de produtos químicos na Europa e aquilo que a UE está a fazer para reduzir os seus potenciais efeitos adversos.
No último mês, a Agência Europeia do Ambiente (AEA) publicou o seu mais recente relatório «Qualidade do ar na Europa», que mostrou que, embora a qualidade do ar esteja a melhorar lentamente, a poluição do ar continua a ser o maior perigo para a saúde ambiental na Europa. Conversámos com Alberto González Ortiz, um perito em qualidade do ar da AEA, para discutir as conclusões do relatório e a forma como as tecnologias (p. ex., as imagens de satélite) estão a ajudar a melhorar a investigação sobre a qualidade do ar.
Para produzir alimentos em quantidade suficiente, a Europa recorre à agricultura intensiva, que prejudica o ambiente e a nossa saúde. Conseguirá a Europa encontrar uma forma de produzir alimentos mais amiga do ambiente? Colocámos esta pergunta a Ybele Hoogeveen, que lidera um grupo de trabalho da Agência Europeia do Ambiente sobre o impacto da utilização dos recursos no ambiente e no bem-estar dos seres humanos.
A economia europeia ainda está a sentir o impacto da crise económica que deflagrou em 2008. O desemprego e a redução dos salários afetaram milhões de pessoas. Quando os recém-licenciados não conseguem arranjar emprego numa das regiões mais ricas do mundo, será que devemos falar do ambiente? O novo programa de ação da União Europeia em matéria de ambiente faz precisamente isso, e mais ainda. Também identifica o ambiente como parte integrante e inseparável da nossa saúde e da nossa economia.
Em Agosto de 2007, em Itália, as autoridades de saúde locais detectaram um elevado número de casos de uma doença invulgar em Castiglione di Cervia e Castiglione di Ravenna, duas pequenas aldeias separadas por um rio. Quase 200 pessoas foram afectadas e um idoso morreu (Angelini et al., 2007).
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