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A União Europeia tem feito progressos substanciais na melhoria da qualidade do ar através da adoção e da aplicação de políticas e medidas desde a década de 1980. No entanto, a poluição atmosférica continua a ser o maior risco ambiental para a saúde das pessoas na Europa. Este risco é ainda superior quando combinado com os efeitos das alterações climáticas, como o calor extremo, afetando grupos vulneráveis, como os idosos e as crianças.
A poluição ambiental afeta a nossa saúde e a nossa qualidade de vida. As avaliações da Agência Europeia do Ambiente salientaram estes impactos e os potenciais benefícios que poderíamos obter de um ambiente mais limpo. Para além de podermos prevenir certos casos de cancro, podemos melhorar a nossa qualidade de vida graças a todas as medidas que tomamos no sentido de uma poluição zero na Europa.
A União Europeia lançou planos ambiciosos para reduzir drasticamente as emissões e a poluição nas próximas décadas. Uma parte deste plano inclui o recentemente lançado Plano de Ação para a Poluição Zero, que se concentrará na redução da poluição do ar, da água e do solo para níveis que deixarão de ser considerados nocivos para a saúde humana e para o ambiente. Encontrámo-nos com Ian Marnane, especialista em ambiente, saúde e bem-estar da AEA. Ian está a trabalhar num relatório da AEA sobre poluição zero, que deverá ser publicado ainda este ano.
A poluição atmosférica, a poluição sonora e os impactos das alterações climáticas apresentam riscos fundamentais para a saúde e o bem-estar diários dos europeus. Falámos com Catherine Ganzleben, chefe de grupo, responsável pelas áreas da poluição atmosférica, ambiente e saúde, Alberto González, especialista da AEA em matéria de qualidade do ar, e Eulalia Peris, especialista da AEA em matéria de poluição sonora, para saber mais sobre o que a AEA está a fazer para melhorar o conhecimento neste importante domínio.
É necessária uma ação específica para proteger melhor as populações mais vulneráveis da Europa, incluindo os pobres, os idosos e as crianças, de perigos ambientais como a poluição atmosférica e sonora, e as temperaturas extremas. Aleksandra Kazmierczak, especialista em adaptação às alterações climáticas da Agência Europeia do Ambiente (AEA), explica as principais conclusões de um novo relatório da AEA que avalia as ligações entre as desigualdades sociais e demográficas, e a exposição à poluição atmosférica, ao ruído e }às temperaturas extremas.
Muitas pessoas ainda associam o mercúrio aos termómetros e a maioria também sabe que é tóxico. Devido à sua toxicidade, o mercúrio está a ser eliminado dos produtos fabricados na Europa, mas uma grande quantidade continua a circular na atmosfera, na água, no solo e nos ecossistemas. O mercúrio ainda é um problema? O que está a ser feito em relação a isso? Entrevistámos Ian Marnane, perito da AEA no uso sustentável de recursos e indústria.
A Europa recolhe cada vez mais dados, aumentando assim a nossa compreensão sobre o ambiente. Os dados de observação da Terra obtidos através do programa Copernicus da União Europeia apresentam novos desafios e oportunidades para a melhoria do nosso conhecimento sobre o ambiente. Através da combinação de dados atualizados do Copernicus com a nossa atual base de conhecimentos, a Agência Europeia do Ambiente (AEA) visa envolver os decisores políticos e os cidadãos europeus na adoção de medidas para resolução de desafios a nível local, nacional e mundial.
Graças a medidas legislativas, à tecnologia e à substituição de combustíveis fósseis altamente poluentes em muitos países, a qualidade do ar na Europa tem melhorado nas últimas décadas. Contudo, é ainda elevado o número de pessoas que continuam a ser negativamente afetadas pela poluição do ar, sobretudo nas cidades. Dada a sua complexidade, o combate ao fenómeno da poluição atmosférica requer uma ação coordenada a muitos níveis. Para conseguir o envolvimento dos cidadãos, é essencial fornecer-lhes informação oportuna, de modo acessível. É isso que faz o nosso, recentemente lançado, Índice Europeu da Qualidade do Ar. As melhorias na qualidade do ar, além de beneficiarem a nossa saúde, contribuem igualmente para o combate às alterações climáticas.
No último mês, a Agência Europeia do Ambiente (AEA) publicou o seu mais recente relatório «Qualidade do ar na Europa», que mostrou que, embora a qualidade do ar esteja a melhorar lentamente, a poluição do ar continua a ser o maior perigo para a saúde ambiental na Europa. Conversámos com Alberto González Ortiz, um perito em qualidade do ar da AEA, para discutir as conclusões do relatório e a forma como as tecnologias (p. ex., as imagens de satélite) estão a ajudar a melhorar a investigação sobre a qualidade do ar.
Tendo em conta a recente publicação do mecanismo de informação sobre transportes e ambiente (TERM) da AEA para 2015, e com a atenção internacional centrada no escândalo atual das emissões dos veículos, falámos com o coordenador do TERM da AEA, Alfredo Sánchez Vicente.
«A boa notícia é que, nas últimas décadas, a situação melhorou substancialmente em termos de exposição a diversos poluentes atmosféricos. No entanto, os poluentes em que alcançámos as reduções mais significativas não são os mais prejudiciais para a saúde humana e o ambiente», afirma Valentin Foltescu, que se dedica à avaliação da qualidade do ar e à comunicação de dados na AEA. Perguntámos a Valentin o que faz a AEA em relação à qualidade do ar e o que nos dizem os dados mais recentes.
Todos os Invernos, os portões dos famosos jardins Tivoli de Copenhaga, um antigo parque de diversões mundial no centro da cidade, abrem-se para marcar oficialmente o início do período alargado do Natal. No próximo mês de Dezembro, as luzes cintilantes do Tivoli serão, provavelmente, ofuscadas pela COP 15, a reunião mais importante de sempre sobre as alterações climáticas globais, quando milhares de diplomatas, políticos, industriais, ambientalistas e peritos ambientais de todo o mundo se reúnem na capital dinamarquesa.
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